Médica venezuelana é primeiro caso de zika registrado em Cuba

Reuters

O governo cubano relatou na manhã desta quarta-feira (2) o primeiro diagnóstico positivo a surgir na ilha caribenha, em uma médica venezuelana de 29 anos. É provável que seja um caso “importado” da doença, pois a paciente manifestou sintomas um dia depois de desembarcar em Havana.

O marido e o cunhado da médica contaminada já haviam contraído o vírus em seu país de origem na América do Sul. Segundo autoridades sanitárias do país, a médica chegou a Cuba em 21 de fevereiro para ingressar em um curso de pós-graduação em medicina, junto com outros 37 estudantes.

Após uma semana no hospital, a paciente foi diagnosticada com zika, na segunda-feira (29). Segundo o Ministério da Saúde, ela está se recuperando em um hospital e passa bem. O marido da paciente havia sido diagnosticado com zika dois meses atrás e seu irmão duas semanas antes da viagem.

A maior parte dos países do Caribe já possui transmissão local de zika, por mosquitos<u>Aedes aegypti</u> contaminados. A América Latina e o Caribe juntos já possuem cerca de 4 milhões de casos, estima a OMS (Organização Mundial de Saúde), que considera a epidemia uma emergência internacional de saúde pública.

O governo cubano, há décadas, afirma realizar trabalho frequente de fumigação de residências com inseticida para controlar a dengue, transmitida pelo mesmo mosquito. Neste ano Cuba diz ter ampliado os esforços.

A medida foi tomada depois de o Brasil ter alertado para a suspeita de que o zika estava por trás do aumento do número de bebês nacidos com microcefalia.

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