Madrugada de quarta-feira (22), aeroporto internacional Zumbi dos Palmares. O ministro do Turismo, Marx Beltrão, desce de um voo Brasília-Maceió, cumprimenta apressadamente este repórter. Segue.
Fila do check-in. Provocada, a moça da empresa aérea desabafa:
“Foi um desrespeito ao consumidor. Uma pessoa pode carregar uma bagagem de mão de até 10 kg, sem pagar. E até 23 kg da bagagem que vai para a parte debaixo do avião. Agora, acabaram com isso. Só vão poder carregar a bagagem de mão. A bagagem debaixo do avião será cobrada. E por quilo. Não definiram o preço ainda, mas, hoje, por quilo excedente, é cobrado R$ 28. As pessoas não vão mais poder comprar mais nada no Brasil. Depois que este novo Governo assumiu, as pessoas ficaram em silêncio. Não reclamam mais de nada”.
Ana Cláudia Laurindo comenta, a seguir: “É uma política de apartheid social”.
No aeroporto, maioria que circula é branca, mostra na fala os lugares do mundo que passou. Tudo voltou ao normal.
