Será mais um mandato chefiando a Casa de Tavares Bastos. Num tamanho que pode ser ainda maior que o atual.
Victor manda não apenas na Assembleia. Se estende pelo governo Paulo Dantas, no TRE, no TJ e por onde mais quiser.
Mas nem o criador nem a criatura conseguem ampliar os domínios, por exemplo, em Maceió. Ainda dependem das urnas em cidades onde os prefeitos acumulam comissionados aos borbotões na máquina pública, além da peia que define quem é quem nestes lugares.
Sim, Marcelo Victor é poderoso. Mas é um poder que não-inclusivo, mantendo os dolorosos índices sociais negativos em Alagoas e, por conta disso, permitindo que a apuração de crimes de pistolagem envolvendo autoridades andem a passos lentos.
Como víamos no passado, ressalte-se.
É só olhar as prioridades de Marcelo Victor: gastar R$ 90,6 milhões na construção de um prédio novo em folha para a Assembleia no histórico bairro de Jaraguá, em Maceió.
Pode ser muito para ele. Com impacto quase nulo na sexta capital mais desigual do Brasil.
