A morte do professor universitário Sharlyton Harrisson da Silva, à época com 29 anos, completou um ano, no último dia 7 de janeiro, sem elucidação. Angustiada sem resposta para o crime, a mãe de Sharlyton, a também professora Edna Barbosa da Silva, cobra investigação das autoridades. Sharlyton foi executado com dois tiros na cabeça, na rodovia AL-130, entre as cidades de Olivença e Santana do Ipanema.
“Infelizmente, faz um ano que o meu filho foi executado dentro do seu carro, sem motivo aparente. Ele não tinha inimizade, era um professor universitário que trabalhava para o bem da sociedade. É inadmissível que, um ano após o crime, ainda não se tenha os nomes dos culpados”, revolta-se a mãe.
Depois de investigações em Santana do Ipanema, por parte do delegado regional Manoel Wanderley, o inquérito foi para Maceió e está sob a responsabilidade do delegado Robervaldo Davino, há 60 dias. Em contato com a reportagem, Davino afirmou que trabalha com três linhas de investigação, mantidas em sigilo, para não atrapalhar o andamento do processo. No começo da próxima semana, Robervaldo Davino estará em Santana do Ipanema, onde irá ouvir testemunhas do crime.
