Macrodrenagem na lista das cinco obras mais 'podres' do Brasil

No Nordeste, a outra obra considerada "podre" pela União é o projeto para prevenção de enchentes no rio Poty, em Teresina. 6% das obras foram executadas, mas foram identificados três problemas

Cinco obras federais- uma delas de Alagoas- entraram na lista suja, do orçamento federal assinado pela presidente Dilma Rousseff, com a recomendação de não receberem verbas da União para investimentos.

A Macrodrenagem do Tabuleiro dos Martins teve 63% de suas obras executadas mas apresenta irregularidades no primeiro contrato, assinado em 1997 pelo então governador Manoel Gomes de Barros. Segundo recomendação do orçamento, a Macrodrenagem apresenta superfaturamento e “irregularidades graves no processo licitatório”. Este primeiro contrato custou R$ 48,1 milhões (exatos R$: 48.164.381,06).

No Nordeste, a outra obra considerada “podre” pela União é o projeto para prevenção de enchentes no rio Poty, em Teresina. 6% das obras foram executadas, mas foram identificados três problemas, considerados graves, como ausência de edital para comparação de preços dos produtos a serem usados na obra; irregularidades “graves” na licitação e restrição do caráter competitivo da licitação. O contrato foi assinado em 1997 e custou R$ 25,2 milhões (R$ 25.294.240,05).

No Tocantins, a obra “condenada” é a construção da barragem do rio Arraias- 60% dela executada. Foi identificado sobrepreço no eixo 16- de 2005- que custou R$ 4,2 milhões (exatos R$ 4.263.992). E sobrepreço e superfaturamento da obra, em outro trecho, de R$ 34,1 milhões (exatos R$ 34.167.800,73), além de sobreço na construção da Barragem do Rio Arraias- R$ 56,3 milhões (exatos R$ 56.355.046,67).

No Rio de Janeiro, os problemas estão na Linha 3 do Metrô- ligando o Rio a Niterói e São Gonçalo. E, em São Paulo, as ações de reestruturação urbana no complexo viário do rio Baquirivu, em Guarulhos, também registram irregularidades no projeto.

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