O secretário estadual de Planejamento e Desenvolvimento Econômico, Luiz Otavio Gomes, conversou com a
As informações são da Gazeta de Alagoas.
Segundo ele, o governo do Estado conseguiu, “com muita competência”, convencer os diretores da Usina Utinga a vender o terreno de R$ 12,7 milhões por R$ 1,3 milhão. Parte do argumento que levou a empresa a ceder foi sua situação financeira, fragilizada após sucessivas dívidas.
Após a desapropriação, o governo do Estado vendeu o terreno para a Bauducco pelo valor simbólico de 1 real o metro quadrado, a título de “incentivo locacional”.
O governo se valeu de um dos artigos da lei estadual 5.671, de fevereiro de 1995, que trata sobre o Programa de Desenvolvimento Integrado de Alagoas, o Prodesin. Além do “incentivo locacional”, também estão autorizados por lei os incentivos fiscais, creditícios, financeiros, infraestruturais e técnico-administrativos.
“Fazemos isso com todas as empresas que querem se instalar em Alagoas. É um incentivo. O Estado não está perdendo nada, ele está investindo”, observa Luiz Otavio Gomes. “Isso retorna para Alagoas por meio de empregos que são gerados por essas empresas”, compara ele.