O jornalista e pesquisador Odilon Rios lança na 11ª Bienal Internacional do Livro de Alagoas a obra _Alagoas: Ditadura, Subversivos, Heranças_, resultado de uma investigação que reúne documentos confidenciais, relatos de perseguição e registros institucionais sobre o período militar no estado. O livro será apresentado no estande 92, do Coletivo Mulheres que Escrevem.
A publicação aborda como elites locais e agentes do regime se articularam para aprofundar o autoritarismo em Alagoas após o golpe de 1964. O autor examina mecanismos de repressão em órgãos públicos e os silenciamentos impostos a estudantes, professores, jornalistas e lideranças populares. A narrativa dialoga com os campos da História, Sociologia, Comunicação e Direitos Humanos.
Segundo Odilon Rios, o livro busca compreender como práticas autoritárias se enraizaram nas instituições alagoanas, destacando nomes estratégicos da elite local. A obra propõe uma leitura crítica sobre expressões regionais da ditadura, frequentemente ignoradas pelas grandes narrativas nacionais.
Com 100 páginas, o livro já está disponível em pré-venda por R$ 47, com envio incluso, pelo número (82) 98871-0198.
A Bienal, realizada pela Universidade Federal de Alagoas e pelo governo estadual, ocorre de 31 de outubro a 9 de novembro no Centro Cultural e de Exposições Ruth Cardoso, em Maceió. O evento reúne autores, coletivos literários e instituições culturais, com programação voltada à diversidade e à memória histórica.
