Venceu JHC. É ele, e não Artur Lira, quem vai indicar o vice-prefeito de Maceió.
Lira, ao que parece, não rosnou. Mas ele está cercado de vantagens. E ainda beneficia os Calheiros:
– o próximo presidente da Câmara de Vereadores da capital é Marcelo Palmeira, que anda às turras com Lira, Mas sabe que acumularia mais desvantagem se rompesse com o presidente da Câmara;
– Por sua vez, os Calheiros puxaram o freio de mão na candidatura de Floriano Melo na Barra de São Miguel, onde quem manda é Benedito de Lira, pai de Arthur. O vice vai para a eleição mas terá menos apoio do que precisaria numa virada de jogo;
– Em Murici, e de propósito, as oposições não se unem para enfrentar os Calheiros. Lira faz cara de muxoxo na cidade. Ou seja: escolheu beneficiar o inimigo;
– O lirismo também avalia que queimar dinheiro para enfrentar uma reeleição já garantida de JHC deve ser uma tarefa dos principais interessados: os Calheiros. Neste caso, Rafael Brito.
– Lira tem o comando das principais secretarias na Prefeitura de Maceió. Por enquanto não há sinais de que o prefeito tomará os postos;
– O presidente da Câmara também se livra do peso de estar numa campanha além de possíveis vaias. O eleitor da capital não dá a popularidade que Lira crê ser merecedor;
“Mas e 2025? Quando Lira não será mais presidente da Câmara?” A história é outra.
Radar
À coluna Radar da revista Veja, Davi Davino Filho disse que os Calheiros são beneficiados pela escolha de Rodrigo Cunha como vice de JHC.
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