O presidente da Câmara Arthur Lira (PP) e o presidente Jair Bolsonaro (PL) falam línguas diferentes quando o assunto é a política de combustíveis em meio ao cenário de guerra.
Bolsonaro quer mexer na política de combustíveis e avalia segurar reajuste de preços da Petrobrás, após a disparada do preço do barril de petróleo. A estatal registrou lucro recorde de R$ 106 bilhões ano passado.
O presidente pediu a a “colaboração dos acionistas” para reduzir o impacto nos postos, ação por tempo limitado.
Na bolsa de valores, as ações caíram 7%. E Bolsonaro criticou a equiparação dos preços ao mercado internacional.
O amigo-leitor lembra quando ele criticava os governadores pelos preços dos combustíveis?
Pois Arthur Lira defende a equiparação dos preços e usar a arrecadação extra do Governo com a alta do petróleo para bancar temporariamente os preços.
Na linha do canhão lirista? Os governadores.