Líderes defendem saída de Marco Feliciano

A Páscoa pode ser decisiva para a continuidade do deputado Marco Feliciano (PSC-SP) na presidência da Comissão de Direitos Humanos e Minorias (CDHM) da Câmara. O feriado cristão foi o intervalo dado por líderes dos partidos da Casa para o parlamentar – que também é pastor da igreja evangélica Assembleia de Deus Catedral do Avivamento – refletir sobre uma possível renúncia. “Estamos construindo no colegiado de líderes o consenso de que ele deve renunciar. Isso será pedido a ele em uma reunião próxima terça-feira (2)”, afirma o líder petista, José Guimarães (PT-CE).

iG ouviu 13 dos 17 líderes e vice-líderes que substituem titulares em viagens e constatou que nove deles são contra a manutenção de Feliciano na comissão. São eles: Beto Albuquerque (PSB), Eduardo Cunha (PMDB), Eleuses Paiva (vice-líder do PSD), George Hilton (PRB), Ivan Valente (PSOL), José Guimarães (PT), Manuela D’Ávila (PCdoB), Ronaldo Caiado (DEM) e Rubens Bueno (PPS).

Outros quatro representantes se disseram neutros: André Albuquerque (PDT), Anthony Garotinho (líder do bloco PR, PTdoB, PRP, PHS, PTC, PSL e PRTB), Carlos Sampaio (PSDB) e Roberto Britto (vice-líder do PP).

Não foram encontrados os líderes do PEN, PMN, PSC e PTB. O líder do PSC, André Moura, contudo, defendeu a saída de Feliciano em reunião do partido e representantes da bancada evangélica na última terça-feira. “O André pediu para ele renunciar, mas Feliciano se recusou e a executiva nacional do PSC concordou”, diz o deputado Anthony Garotinho (PR-RJ).

As informações são do IG

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