Lei da recompensa, retirar tomadas de presídio: o quê foi aprovado para combater onda de crimes no Ceará

Reunidos neste sábado, os deputados estaduais do Ceará- numa sessão que durou 7 horas- aprovaram, segundo informa o G1, um pacote de medidas para enfrentar a ação do crime organizado, que dura 11 dias, registrou 195 ataques em 43 cidades e, por determinação da União, 35 integrantes destas facções foram transferidos para presídios federais.

De acordo com o G1, estão entre as medidas:

  • Lei da Recompensa, que paga em dinheiro quem denunciar autores de ataques ou fornecer informações que possam prevenir crimes;
  • Retirada das tomadas em celas de presídios, para evitar que criminosos possam usar carregadores de celular;
  • Aumento de 48 para 84 o máximo de horas extras que policiais civis, militares e bombeiros podem fazer por mês;
  • Convocação de policiais da reserva para aumentar o efetivo nas ruas;
  • Criação de um banco de informações sobre veículos destruídos na onda de ataques;
  • Restrição da presença de pessoas no entorno dos presídios, com objetivo de evitar fugas;
  • Criação do Fundo de Segurança Pública, que terá reserva para investir na prevenção de crimes e pagar beneficiados da Lei da Recompensa;
  • Regularização do comando de tropas de policiais militares cedidas por outros estados (o que na prática já está acontecendo com agentes cedidos pelos governos de Bahia, Piauí, Santa Catarina e Pernambuco).

Os ataques foram ordenados por chefes de organizações criminosas para tentar fazer com que o governo desista das medidas. O governador do Ceará, Camilo Santana, afirmou que “não há recuo”.

 

 

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