Coisa comum nas operações da Polícia Federal, ao menos em Alagoas: personagens alagoanos condenados na Gabiru, Taturana e indiciados na Lava Jato continuam ativos nas urnas e assim devem seguir em 2018.
O eleitor não vê vexame em continuar a mantê-los na política. Aliás, o papel do eleitor chama a atenção porque, enquanto ele reclama do quadro político no país ou se desgosta da paisagem do Congresso Nacional, segue no processo de auto-desprendimento. Nada tem a ver com quem está aí.
Faz parte. O Brasil foi construído num processo autoritário. A era Vargas, por exemplo, hoje bastante estudada encaixou um golpe para manter o velhinho até 1945.
Urnas e consciência de cidadania parecem em lados diferentes. Argentinos foram às ruas para barrar a reforma da Previdência. Alagoanos (e brasileiros) seguem a própria vida como se o noticiário fosse uma novela.
2018 pode ser um museu de novidades. Ou não.