A sétima fase da Operação Lava Jato movimenta o PMDB. No jogo do poder, acredita-se que o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB), pode responder a uma ação penal, pelos desdobramentos das investigações.
Daí que o PMDB trabalha com substitutos de Renan para a cadeira, que terá eleição em 2015. “O ministro Garibaldi Alves Filho (RN) e os senadores Eduardo Braga (AM) e Valdir Raupp (RO) tem sido os mais citados no momento”, diz Marcel Frota, do portal Último Segundo.
O alagoano Cláudio Humberto, porém, apura outra movimentação mostrando a força política do senador: Renan apadrinha Vital do Rêgo (PB)- presidente da CPI e da CPMI da Petrobrás para que ele assuma o cargo de ministro do Tribunal de Contas da União. E o PMDB apoia o PT- neste caso, o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, para a vaga de Joaquim Barbosa, no Supremo Tribunal Federal.
Vital do Rêgo, no TCU, assume a relatoria do caso Petrobrás, hoje com José Jorge, do extinto PFL.
Lauro Jardim- da Veja- apurou que Renan terá uma tarefa importante esta semana: adiar dois julgamentos no Conselho Nacional de Justiça, marcados para terça.
Referem-se ambos a Luiz Zveiter, candidato a presidente do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro.
O primeiro é sobre um suposto favorecimento à construtora Cyrella – que é cliente do escritório de advocacia de sua família – na disputa por um terreno na Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro.
O segundo diz respeito a uma polêmica compra de um terreno, onde seria erguida uma nova sede para o TRE fluminense. O terreno foi comprado por Zveiter, então presidente do TRE, mas a aquisição foi anulada pelo seu sucessor.
Zveiter está trabalhando para que os julgamentos sejam adiados.
Diz a coluna que, há duas semanas, Zveiter viajou a Brasília para conversar com Renan.
Uma resposta
Esse país é realmente uma zona. Vejam nesse pequena matéria a quantidade de maracutaias envolvendo figuras ilustres de nosso república.