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Laudo do IML aponta contradições na morte de jovem em Alagoas

Familiares da estudante de psicologia Ana Carla Paes, de 28 anos, se reúnem na próxima terça com o secretário de anacarlaSegurança Pública, Alfredo Gaspar de Mendonça, para repassar pontos a serem investigados na morte da jovem.

Na versão da família, ela foi levada morta para casa após a comemoração do aniversário dela, em 8 de março, em um motel. Eles suspeitam que o namorado da vítima seja o responsável pelo que eles chamam de assassinato.

A Polícia Civil de Alagoas trata o caso como morte natural.

O Instituto Médico Legal concluiu laudo pela morte natural. O advogado da família Alessandre Argolo aponta contradições: o corpo tinha hematomas e eles podem ter rompido um aneurisma da jovem- causando sua morte.

“Essa foi a contradição que eu identifique”, disse o advogado. “As investigações duram até hoje porque é um vaso complexo”, explicou.

“O laudo não poderia dizer que foi “morte natural”. No máximo, deveria ser “não conclusivo””, explica o advogado.

Ele pediu que o médico legista fosse ouvido no inquérito. Para Argolo, o caso deve ser tratado com cautela para evitar acusações injustas contra o namorado de Ana Carla.

O delegado Gustavo Pires, porém, diz que em até 30 dias o inquérito estará concluído. Mas, a conclusão caminha para “morte natural”. Descarta-se assassinato.

Neste sábado (03), a família de Ana Carla recebeu ligação da Delegacia Geral da Polícia Civil. Isso porque a perícia constatou “grande quantidade de cocaína e anti-depressivo”, segundo o tio da jovem, Diógenes Paes, no material coletado na vítima. “São drogas que ela nunca fez uso”.

“São muitas dúvidas que precisam ser investigadas pela polícia para elucidar esse misterioso assassinato, é assim que nós definimos a morte da nossa menina”, afirmou o tio.

Ela passou- diz o tio- uma hora e 40 minutos com o namorado. Para isso, vai pedir ao secretário a quebra do sigilo telefônico dele e as imagens do circuito interno do motel onde os dois estavam.

 

Os familiares foram convidados para uma reunião na Delegacia Geral da PC para nos comunicar que a pericia constatou grande quantidade de cocaína e anti-depressivo nas no material coletado da minha sobrinha Ana Carla Paes, coisa que ela nunca fez uso. São muitas dúvidas que precisam ser investigadas pela polícia para elucidar esse “misterioso” assassinato, é assim que nós definimos a morte da nossa menina.

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