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Justiça pede bloqueio de bens de Albuquerque, ex-diretor e agiota da Assembleia Legislativa

A comissão de juizes, nomeada pelo presidente do Tribunal de Justiça, desembargador Sebastião Costa, decidiu bloquear, nesta terça-feira, os bens do vice-presidente da Assembleia Legislativa, deputado Antônio Albuquerque (PT do B), do ex-deputado Dudu Albuquerque, do agiota Marcelo José Martins, o Marcelo Cabeção, e o ex-diretor da Assembleia Legislativa, José Roberto Menezes. Os bens bloqueados são até o limite de R$ 700 mil.

O bloqueio existiu  a pedido da comissão que acelera processos de improbidade administrativa. E, no caso em questão, Edwilson Fábio de Melo Barros, o Dudu Albuquerque- que era primeiro suplente da Mesa Diretora- comprou a mansão de R$ 700 mil no condomínio Aldebaran “antes utilizada pelo deputado Antônio Albuquerque e ‘avalizada’ por Marcelinho Cabeção”, diz o inquérito.

“Mediante um acordo espúrio, a casa seria paga em 14 parcelas descontadas diretamente da verba denominada pelos investigados de ‘GAP’, a qual, segundo as investigações, corresponderia ao valor de R$ 50 mil mensais”, diz o inquérito policial, da Operação Taturana.

Nas interceptações telefônicas,  a Polícia Federal identificou que o acordo, para o repasse do dinheiro, não estava sendo cumprido.

“Compromisso era um, de todo mês passar, já ficou agora um mês sim um mês não. No mês que é dele ele pega eu não faço zuada, no mês que é meu fica essa putaria e passa pra Nailton, Nailton passa pra Roberto, Roberto passa pra ele. Aí entregam pra ele de novo, aí quando vai falar- é determinação- sim mais determinação no que é dos outros?”

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