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'Justiça é lenta, isso não é novidade', diz ministra Calmon

“A Justiça é lenta, isso não é novidade”. A frase da ministra-corregedora do Conselho Nacional de Justiça, Eliana Calmon- dita ao lado do ministro do Superior Tribunal de Justiça (STJ), Humberto Martins, e do presidente do Tribunal de Justiça, desembargador Sebastião Costa, foi uma das muitas críticas ao Judiciária- feitas pela própria corregedora- explicando que, no cenário brasileiro, vai se alterando.

“A punição a juizes é branda. A Lei Orgânica da Magistratura está na pauta do dia dia. Férias de 60 dias não são mais toleradas pelos cidadãos que têm 30 dias de férias, e a punição máxima a um magistrado de aposentadoria também tem de ser mudada. Esse processo é lento, mas vamos mexer nisso. Não sou linha dura ou mole, sigo o que diz a Constituição”, disse a ministra.

No discurso, a ministra reconheceu que até 1 de fevereiro era considerada a inimiga número 1 da magistratura pelos próprios pares- por causa dos pedidos de investigação na própria corregedoria. Ela recebeu, nesta sexta-feira, a medalha desembargador José Moura Castro- a mais alta da Corte alagoana.

“Estou bem na mídia, na opinião pública, isso me faz orgulhosa, faceira, quando entro no avião sou aplaudida, mas, eu não poderia sair da corregedoria sem ter o reconhecimento da magistratura”, disse a ministra.

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