Juiz não vê razão para anular júri PC Farias

O juiz Maurício Brêda afirmou ontem não ver razão para a anulação do júri que inocentou, na semana passada, os quatro ex-seguranças do empresário encontrado morto em 1996 ao lado de sua namorada.

O magistrado, que conduziu o julgamento, disse à reportagem ter sido pego de surpresa pelas declarações do promotor do caso, Marcos Mousinho, de que houve quebra na incomunicabilidade dos jurados, o que seria uma falha processual que reforçaria a necessidade de anulação do julgamento.

Brêda diz que há uma certidão de um oficial de Justiça que atesta que os jurados não se comunicaram. “Entendo que o caráter dessa incomunicabilidade é relativo. Se a família fizer um contato com o jurado e não tratar do processo durante o julgamento, não vejo nenhum problema”, afirmou o juiz à reportagem.

Segundo o promotor, uma jurada relatou que na terça-feira (7), segundo dia do julgamento, seu marido foi perseguido por um carro preto que tentou provocar um acidente no trajeto entre Barra Nova e Maceió.

O marido viajava para entregar objetos pessoais à mulher no hotel em que os jurados ficaram hospedados ao longo do período de julgamento.

As informações são da Folhapress

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