Integrantes do QG do senador Fernando Collor (PTB) não acreditam que o deputado federal João Lyra (PSD) vá mesmo disputar a prefeitura de Maceió. A aposta seriam os nomes da deputada federal Rosinha da Adefal (PT do B) e o ex-governador Ronaldo Lessa (PDT).
Os coloridos se baseiam em pesquisas internas, que apontam uma vantagem para Rosinha, a dúvida que persiste sobre Lessa (se ele será ou não fisgado pela Lei do Ficha Limpa) e a preocupante rejeição de João Lyra, na capital alagoana.
Baseiam-se os seguidores de Collor na ideia que o prefeito Cícero Almeida (PP) não lançou oficialmente o nome de JL. Nem poderia fazê-lo- é proibido pela lei eleitoral- mas sequer faz circular, nas entrelinhas, o nome do padrinho político.
O secretário de Infraestrutura, Mosart Amaral- presidente municipal do PMDB- é o candidato dos sonhos do prefeito. Mas, não sinalização do cacique pemedebista- o senador Renan Calheiros.
Os palacistas- seguidores do governador Teotonio Vilela Filho (PSDB)- sabem, de antemão, que o deputado federal Givaldo Carimbão (PSB)- apesar de insistir- não será candidato. Nadja Baia, do PPS, seria uma alternativa à prefeitura para levar o secretário da Pesca, Régis Cavalcante, a uma vaga a vereador, em Maceió.
O secretário de Assistência Social, Marcelo Palmeira, e o deputado federal Maurício Quintella, também não serão candidatos.
Sobram os deputados federal, Rui Palmeira (PSDB) e Jeferson Morais (DEM). Palmeira segue o ritmo palaciano- em marcha lenta; Morais segue a toada, já que a oposição não mexe as pedras do xadrez.
