As leituras que fazemos são muito importantes para a elaboração dos saberes, reelaboração de conhecimentos e gozo pessoal no uso da cognição e desenvolvimento intelectual. Mas vocês já experimentaram mudar a forma de ser e viver?
Já experimentaram validar outras verdades?
Parabenizamos o fôlego intelectual dos estudiosos espíritas, todos os debates feitos através de lives e o fortalecimento de um círculo de referências progressistas que segue lindo e harmônico; no entanto, não podemos abdicar de outros diálogos, outros tons e temas.
Quanto mais diversificamos a validação dos aprendizados mais próximos do sagrado comum conseguimos chegar!
Libertar nossos pés do solo das tradições parece um desafio imenso, mas já perceberam que libertar Deus das nossas próprias convicções produz um assombro avassalador?
Estamos preparados para encontrar o divino na alegria e na poesia das pessoas livres?
Estamos receptivos ao sagrado que também se manifesta nos seres imperfeitos?
No perfil de gente “escolhida” percebemos o chão e os caídos, sem impulsos de doutrinação?
Algo soa em meus humanos ouvidos dizendo que se todas as leituras que tenho feito não me retiraram da biblioteca eu não fiz interpretação correta dos textos.
Continuo assim tentando libertar Deus dos meus próprios enganos.
