O inquérito policial que apura as mortes de 11 assaltantes de bancos, em confronto com a polícia, e a quebra do sigilo telefônico desta quadrilha (para se descobrir o destino do dinheiro) está parado desde 8 de abril, à espera das informações sobre as mensagens telefônicas.
10 meses após a suposta troca de tiros entre a polícia e os acusados de assaltos a bancos (terminando na morte dos 11 supostos assaltantes) na zona rural de Santana do Ipanema, nem o sigilo telefônico da quadrilha foi quebrado nem o confronto com a polícia esclarecido.
A quebra do sigilo é peça importante porque permitirá esclarecer quem bancava a quadrilha que carregava fuzis, espingardas, pistolas etc. E quem recebia o dinheiro dos assaltos.
Sobre o confronto, a única versão que prevalece- até agora- é a da polícia. Dois órgãos é quem devem oferecer respostas: a polícia civil e o Ministério Público.
O último ofício trocado, a respeito deste inquérito, entre juízes da 17a Vara Criminal endereçado à PC e MP é de 19 de março.
É uma resposta ao delegado Cayo Rodrigues Silva solicitando que os celulares da quadrilha fossem analisados pelo software da Secretaria Nacional de Segurança Pública (Senasp).
Até ali, a PC não tinha acesso aos dados dos celulares por causa das senhas dos aparelhos.
Os magistrados autorizaram o compartilhamento dos celulares com a Senasp.
Este inquérito se junta a outros 10 mil parados nas delegacias alagoanas, segundo estimativa do Sindicato dos Policiais Civis.