Impasse entre a Prefeitura de Maceió e o Instituto Médico Legal (IML), do Governo, impede que 31 corpos de indigentes possam ser enterrados no cemitério Divina Pastora.
O Ministério Público Estadual reúne hoje os dois lados na tentativa de resolver o problema, informa a repórter Clariza Santos, da Gazeta de Alagoas.
A Prefeitura da capital diz que os enterros só podem acontecer se o IML fizer a exumação dos cadáveres que estão no Divina Pastora, e os ossos sejam colocados nos ossários, abrindo vagas nas covas para os corpos.
De acordo com o presidente do Sindicato dos Médicos, Wellington Galvão, os corpos estão espalhados pela sede do instituto. Médicos estão sendo obrigados a enrolar os corpos em sacos plásticos.
Há cinco anos que um novo IML vem sendo construído em Maceió, no bairro do Tabuleiro dos Martins. Mas, as obras, denuncia o Sindicato dos Médicos, estão em ritmo lento.