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IMA autorizou aterro em mangue. E fala em proteger a Lagoa da Anta?

A fama do Instituto do Meio Ambiente de Alagoas é antiga. É bem conhecida no Ministério Público Federal. Revelei há 11 anos que, no IMA, autorizaram a destruição das Dunas do Cavalo Russo, em Marechal Deodoro, por meios- digamos- pouco ortodoxos.

E o que fizeram as instituições alagoanas? Nada. Foram coniventes. Afinal, não poderiam prejudicar os amigos de copo de uísque.

Em agosto, o colega Davi Soares escreveu no Diário do Poder, sobre autorização do IMA para “tamponamento da foz do Riacho Garça Torta, desviando seu curso”. Um explícito crime ambiental. Como foi a construção do Condomínio Laguna, em cima de uma área de mangue.

Surge novamente o IMA, agora como protetor da Lagoa da Anta, após revelação da venda do Hotel Jatiúca para um grupo empresarial. Pediu explicações sobre o futuro da lagoa, privatizada há décadas, proibida para banho há décadas.

As autoridades devem acompanhar, com lupa, o súbito interesse do instituto. Pelo futuro da própria lagoa.

E não estranhar porque cobra não deixa de ser cobra, mesmo quando muda de pele.

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