O Instituto do Meio Ambiente (IMA) autorizou nesta terça a retomada das demolições e outras atividades nas áreas desocupadas e afetadas pela mineração de sal-gema, resultando no afundamento do solo em bairros de Maceió.
A licença de operação é válida até 6 de dezembro de 2026. O IMA listou 31 condicionantes para esta licença, incluindo relatórios periódicos e recuperação da vegetação afetada.
Esta licença estava suspensa desde 8 de dezembro do ano passado após tremores registrados no Mutange. Tremores, segundo autoridades, associados ao colapso da mina 18, na lagoa Mundaú.
A mina colapsou dois dias depois (10/12).
Mas, como mostrou o Repórter Nordeste, o Conselho Estadual de Proteção Ambiental (Cepram) autorizou, em 14 de novembro, licença ambiental para as demolições de imóveis, oito dias após os registros dos primeiros tremores.
Entre 19 a 24 de novembro: neste intervalo, segundo o diretor da Defesa Civil Nacional Paulo Falcão, o Mutange registrou mil abalos sísmicos. A área precisou ser evacuada. Em 29 de novembro: o prefeito JHC decretou emergência na capital.
