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Humilhado por Trump, Bolsonaro expõe Nordeste a risco de apagão contra pandemia

A relação desigual e muitas vezes humilhante do Brasil com os Estados Unidos fica ainda mais em evidência na pandemia do coronavirus.

Na semana em que Jair Bolsonaro fez críticas ao ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, e reconheceu a própria incapacidade de demitir o ministro, bem avaliado na pesquisa Datafolha, equipamentos médicos que deveriam ter vindo da China para o nordeste brasileiro foram retidos nos Estados Unidos.

Bolsonaro, que esta semana conversou com Donald Trump- antes da decisão do Império- silenciou. E insiste na suspensão do isolamento como medida sanitária para evitar mais mortes pelo Covid-19.

Entre os líderes mundiais, Bolsonaro é tratado como um estadista menor. Diante do presidente americano, fica ainda com menos estatura. E, na crise dentro da própria casa- o solo brasileiro- o presidente é escanteado por ministros, governadores e alvo diário de panelaços.

O Nordeste pode enfrentar um apagão de equipamentos médicos para os leitos hospitalares em preparação para os doentes de uma pandemia. E Bolsonaro- que não governa mais- assiste seu ministro pedir aos Estados Unidos “um mínimo de racionalidade nesse momento, para podermos achar um ponto de equilíbrio”, quando o próprio presidente é quem deveria fazê-lo.

Humilhado, Bolsonaro é um capitão covarde. Um bobalhão na presidência. Um militar de farda rasgada. Um rei nu, alvo de risada.

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