Professor Acioli estava em casa, com suposto namorado, horas antes de ser morto

Horas antes de ser assassinado, o professor José Acioli Filho, 59 anos, estava acompanhado de um rapaz, provavelmente seu namorado, na casa dele, no bairro de Jaraguá.

Uma testemunha jantou com o professor, viu o rapaz e disse que quando foi embora ele ficou na casa de José Acioli. “Mais tarde a família tentou entrar em contato e não conseguia. O telefone estava desligado”.

Às cinco da tarde de ontem, a família e esta testemunha, preocupados e sem notícias, foram à casa de José Acioli. Eles conseguiram abrir a porta, mas a do quarto estava trancada. Um vizinho foi chamado para arrombá-la. Foi quando eles viram o corpo do professor, com marcas de sangue.

O Instituto de Criminalística e o Instituto Médico Legal receberam o chamado às 19hrs e 55min. Encontraram o professor deitado com a face para cima, com sangramento na orelha esquerda, já em óbito.

A casa estava revirada. O assassino levou o celular, microondas, o carro e outros objetos.

Levantamentos indicais indicam que ele foi morto a tiros, disparados na cabeça.

Diretor do Museu desde 2018, Filho é bastante querido por amigos e admiradores.

Professor do Instituto de Ciência Humanas, Comunicação e Artes (Ichca) da Ufal, pesquisador, cenógrafo, artista visual e bonequeiro, José Acioli trabalhava com teatro de animação, formado em artes plásticas, com especialização sobre arquitetura barroca em Marechal Deodoro. O mestrado e o doutorado são na área de educação e teatro de animação.

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