Holografia e médico virtual: especialistas imaginam iPad do futuro

Terra

Como se não bastassem os rumores sobre que sempre aparecem meses antes do lançamento de um novo produto da Apple, em um exercício de futurologia, diversos especialistas começaram a imaginar que tablet a Apple poderia anunciar daqui a uma década, no que seria a 13ª geração do aparelho. Em entrevista ao site Huffington Post, analistas previram holografia, telas flexíveis e até mesmo uso para monitoramento de saúde.

Para o CEO do Instituto de Futuros Globais e ex-executivo da Apple, James Canton, “os iPads de hoje estarão em museus, porque são artefatos”. “Você vai lembrar do iPad e pensar ‘como nunca usamos isso para dar energia às nossas vidas? Você quer dizer que o iPad não tinha o médico virtual para diagnosticar quando você estava doente? Você quer dizer que você não usava seu iPad para fazer filmes para transmitir instantaneamente em todo o mundo na frente de 5 bilhões de pessoas?'”, imagina.

Para Canton, no futuro o iPad será vestido, não usado. “Será quase como um dispositivo médico”, afirma, apostando em um aparelho algo como ligado aos órgãos humanos. “Vamos dizer que você esteja almoçando e quer verificar seu e-mail. Você vai tocar o seu iPad em seu pulso e criar uma imagem holográfica na sua frente”, aposta, imaginando feixes de luz que tambpem podem usar realidade aumentada para sobrepor informações sobre o mundo físico, como o nome de uma pessoa ao lado de sua face, por exemplo.

Tela flexível, que poderá ser sobrada ou enrolada como uma folha de papel, para caber em um bolso ou ser expandida para o tamanho de uma tela de TV é outra tendência, dizem os especialistas. Eles imaginam também que, até o iPad 13, os fios deixarão de existir totalmente, e o gadget será carregado em si mesmo e se conectando com todos os dispositivos em torno dele.

Para John Smart, presidente da Fundação de Estudos de Aceleração, prevê uma evolução do atual assistente pessoal de voz Siri para um amigo cuja aparência e comportamento vão variar para cada usuário. “A maior mudança que espero ver na minha vida é o desenvolvimento de uma interface conversacional – ser capaz de conversar com computadores e que eles entendam você”, conta.

O tamanho, para o professor do Instituto de Interação Homem-Computador da Universidade Carnegie Mellon, Brad Myers, não deve mudar. Para ele, as dimensões do iPad daqui a uma década são limitadas pela dimensão dos seres humanos. “O tamanho (do iPad) é ditada pelo tamanho de nossas mãos, braços e órgãos”, afirmou Jacob. “Nós estamos presos por causa dos dedos gordos.”

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