Com agências
Lindemberg Alves foi condenado a 98 anos e 10 meses de prisão, por 12 crimes- entre eles, cárcere privado- e o assassinato da jovem Eloá Pimentel, sua ex-namorada, crime cometido em 2008, em um conjunto habitacional em Santo André, no ABC Paulista.
A pena máxima, no Brasil, de prisão, é de 30 anos
O julgamento durou três dias e pela primeira vez, ele falou sobre a tragédia no apartamento da ex-companheira.
O acusado admitiu que o relacionamento foi rompido várias vezes. A causa, em sua maioria, foi pelo ciúmes que um tinha do outro.
Ele afirmou que a arma usada no crime foi comprada de um senhor que necessitava de dinheiro para voltar à terra natal.
Ainda segundo palavras de Lindemberg Alves, um suposto affair de Eloá com um amigo incomum dos dois o deixou muito nervoso e irritado. Ele puxou a arma quando Eloá gritava dizendo que tudo era mentira.
No começo do interrogatório, Lindemberg pediu perdão à família de Eloá Pimentel e jurou falar a verdade, pois tem uma dívida enorme com os familiares da ex-namorada.
Ele revelou que conversou muito com ex-companheira durante o sequestro. E também confessou que, quando a polícia invadiu o apartamento, Eloá se levantou, e ele, sem pensar, disparou contra a jovem.
