Repórter Nordeste

Hábitos podem indicar problemas ortopédicos nas crianças


Zero Hora

É possível detectar bem cedo problemas ortopédicos nas crianças. Para isso, os pais devem estar atentos ao suspeitarem de qualquer anormalidade no caminhar dos filhos. Ainda no berçário, os recém-nascidos passam pela avaliação de um pediatra que já pode perceber quando é necessário investigar.

Os problemas passam por casos mais delicados, como a luxação congênita do quadril (deslocamento anormal dos ossos da região) e os chamados pés tortos (malformação em que o pé se encontra torcido), que podem ser diagnosticados e tratados ainda nos primeiros meses de vida, até uma dor intensa na parte posterior do calcanhar, mais comum entre os oito e 12 anos de idade. Para o médico ortopedista Renato Brufatto Machado, toda a criança deveria fazer um exame ortopédico ao completar dois anos:

—Nessa idade, os pés já podem apresentar flacidez muscular ou pode haver diferença de comprimento entre os membros inferiores, podendo ocasionar uma futura escoliose (desvio da coluna vertebral).

Ainda segundo Machado, nesses casos, o uso de palmilhas é recomendado para equilibrar a diferença de dimensão. Entretanto, antes de confeccionar palmilhas ou realizar exames, é fundamental a consulta com um médico ortopedista para as orientações.

Alguns detalhes devem ser observados na postura das crianças:

— Sentar frequentemente com as pernas para trás ou dormir de barriga para baixo com os pés girados para dentro

— Se, ao brincar, a criança caminha com os pés virados para dentro ou cai com muita freqüência ao correr pode ser um sinal de alteração na estrutura dos membros inferiores

— No caso das meninas, o ideal é que comecem a usar salto alto somente a partir dos 15 anos a fim de evitar o aparecimento de problemas precoces

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