Há um ano, o The Intercept revelava que Sérgio Moro, na época em que era juiz da Lava Jato, também ocupava a função de chefe da acusação, orientando procuradores da República naquilo que, em 99 capítulos, ficou conhecido como a #VazaJato. O mundo começou a perceber que, com Sérgio Moro à frente da Lava Jato, existia o vale-tudo na condenação do ex-presidente Lula. Até virar ministro da Justiça e Segurança Pública após a prisão do ex-presidente.
Moro deixou o Governo sugerindo traição de Bolsonaro, ao compromisso de combate à corrupção, no momento em que a escalada autoritária do presidente busca se sobressair em meio a pandemia.
O ex-ministro busca os eleitores arrependidos de Bolsonaro para, em 2022, disputar e ganhar a presidência da República. E aguarda do STF um mimo: o engavetamento da ação, movida pela defesa de Lula, de suspeição de Moro.
