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Há um ano atrás, já dizíamos #elenão

Onde nós estávamos há um ano atrás? Vocês lembram? Nós estávamos nos fronts! Lutávamos pela prevalência de uma consciência cristã genuína, capaz de romper com os rótulos mercadológicos das teorias da prosperidade que prosperavam entre rostos conhecidos e aproximados, que usavam em vão o nome de Deus para chamar Bolsonaro de mito.

Há um ano desmoronavam as ilusões de bem-nascidos, em almoços e reuniões familiares cortadas pela faca gélida do fascismo, presente nos discursos de antigos bonachões, tornados violentos e ensandecidos.

O seio do Brasil se revolvia. De um lado os cristalizados no ódio a um único partido político, enfileirando votos em candidatos pregadores de armas e sangue derramado como resposta social unilateral, covarde e desvirtuada de senso de realidade.

Há um ano a ciência confrontava outra vez a mentalidade medieval.

Nos descobríamos no ponto exato da escolha, e muitos de nós optamos por furar as bolhas, partir para a luta em nome de um amor maior, de um amor social.

Nesta trilha, renovamos a fé à luz dos exemplos de Jesus. E ficou mais verdadeira a nossa compreensão da cruz.

O assassinado era pacifista, mas acima de tudo, amava por igual. As teorias que elevaram sua marca pelos milênios não se armavam de destruição, mas de renovação, perdão, libertação.

Há um ano esse Cristo falou mais alto aos nossos corações e nós recusamos fazer arminha com a mão, ter a cor do sangue irmão na conta das nossas responsabilidades.

O projeto belicista não teve a nossa aprovação e todos os dias reafirmamos a convicção de termos escolhido com consciência de cristão fortalecer o grito de #elenão!

Espíritas com consciência de classe, história, ciência e civilização. Amor manifesto à luz da razão.

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