O Governo tenta melhorar a própria imagem agradando delegados, policiais e bombeiros militares para a concessão de reajustes nos salários.
Os delegados- se o governador assinar a lei- terão vencimentos atrelados aos de desembargador. Hoje, R$ 25 mil reais.
Os PMs ganharão mais a partir deste ano e a tabela de crescimento termina ano que vem.
Qual o risco? 2015 terá outro governador, que poderá revogar a futura proposta de aumento, usando a lei de responsabilidade fiscal. Joga-se o problema para a frente porque a bomba teria efeitos eleitorais incalculáveis.
Os professores- depois de uma longa espera- começam a sacar o rateio (um direito deles, transformado em um pacotão de bondades)
O Governo elabora ainda uma proposta para os servidores dos hospitais ligados a Uncisal. Eles estão em greve há quase dois meses.
As urnas falam alto quando a última pesquisa de opinião mostrou que nem sempre o clima de empolgação dos gabinetes é o mesmo das ruas.
A administração tem candidatos. E a máquina precisa funcionar- e bem- se quiser eleger seus deputados federais, estaduais, senador e governador.
Vilela não quer disputar o Senado, e vem sendo pressionado a mudar de ideia. Mas terá de deixar uma herança positiva ao cem número de postulantes a cargos públicos.
Faltam onze meses para o fim do Governo. E muito a ser feito, incluindo inaugurações. Se vai dar tempo melhorar a imagem dos tucanos?
O tom da resposta será de quem estiver sentado na cadeira marrom, do Palácio República dos Palmares.
