JHC usou as redes sociais para adiantar que na próxima semana as empresas de ônibus serão ouvidas sobre a redução da passagem.
É uma boa notícia, mostra o esforço do gestor da capital alagoana em buscar soluções para o transporte em massa.
Só que a má notícia está na ausência da sociedade civil neste debate. Nem a Câmara de Vereadores é chamada a participar. Nem os representantes comunitários tão úteis na época de caça aos votos.
Passadas as eleições, as ruas não têm mais importância.
Foi o Comitê de Redução da Passagem – que reuniu 46 entidades- quem começou a dialogar sobre as condições do transporte em Maceió, há dois anos.
JHC, eleito democraticamente, não chamou o comitê para conversar. Há representantes da esquerda neste comitê. E Jota não quer melindrar os que se dizem direita liberal, representada nos deputados Cibele Moura e Davi Maia, mesmo que uma discussão deste tipo exija a maior quantidade possível de personagens. Até as universidades e faculdades são ignoradas.
Falar do transporte de ônibus mexe em todo o trânsito da cidade; dos horários de entrada e saída dos coletivos à situação dos pontos; da condição dos terminais aos locais mais congestionados.
Soluções deste tipo não são mágicas nem devem ser amadoras. O tempo da lacração nas redes sociais já passou. É hora de soluções maduras, de gente grande, sem melindres.
A cidade precisa. Todos precisam disso.
