“Apetite insaciável por dinheiro público”. É o que diz o relatório da Polícia Federal ao citar o prefeito de Rio Largo Gilberto Gonçalves, acusado pela PF de integrar esquema de pagamento de propina envolvendo construtoras no município.
A propina era paga em um beco a poucos metros da Prefeitura. Um carro branco com um motorista e dois policiais civis (que fazem a escolta do prefeito) saía do prédio do Executivo em direção ao beco, recebia o dinheiro de outros integrantes de outro carro e seguia viagem, voltando para a Prefeitura.
O dinheiro, diz a PF, era sacado da agência da Caixa Econômica Federal do município. Ao todo, 185 saques entre 2021 e 2022, cada um no valor de R$ 49 mil.
Ao Fantástico, a defesa de GG nega que o dinheiro era destinado ao prefeito e diz ter conseguido uma liminar suspendendo as investigações dos federais porque a competência, na tese da defesa, é do TRF da 5a Região e não da Justiça Federal localizada em Alagoas.
GG foi preso três vezes nos últimos 15 anos.
Nas redes sociais, se mostra como um homem cheio da palavra de Deus.
Veja reportagem do Fantástico aqui
