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Gaspar pede que tribunal federal decida sobre investigação contra Chico Tenório; ele é acusado de homicídio

Despacho assinado pelo procurador-Geral de Justiça, Alfredo Gaspar do Nascimento, e anexado na última terça-feira (25 de julho) ao inquérito policial que apura o assassinato do policial rodoviário federal Marcos Antônio Leite Magalhães, em 5 de outubro de 1997, requer que o desembargador José Carlos Malta Marques, do Tribunal de Justiça, decline a competência para julgar e remeta os autos deste inquérito ao Tribunal Regional Federal da 5ª Região, com sede em Recife.

Gaspar entende que é competência do TRF5 decidir se acata entendimento do MPE e autoriza investigação, por parte da Polícia Civil, contra o deputado estadual Francisco Tenório (PMN), acusado de tramar a morte do PRF Marcos Antônio Leite. Ele é investigado por homicídio qualificado

O inquérito corre risco de prescrição, no próximo mês de outubro, quando completa 20 anos.

Marcos Antônio Leite Magalhães, segundo o inquérito policial, foi morto a tiros nove meses após a prisão de Natalício Junior Mendes dos Santos, o Júnior Tenório, réu neste processo. Ele era assessor de Chico Tenório. Segundo o processo, o policial rodoviário foi morto após prender Júnior Tenório, que antes teria atropelado 3 crianças, em Satuba.

Telefonema anônimo dizia que o policial seria assassinado quando estivesse sem a farda. A prisão do assessor do parlamentar foi em 24 de fevereiro de 1997. Em 5 de outubro de 1997, às cinco da manhã, saindo de uma festa em um parque de vaquejada na Via Expressa, Marcos Antônio foi morto.

Francisco Tenório sempre negou as acusações imputadas a ele.

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