Pela primeira vez, JHC e Davi Maia experimentam a sensação de serem Governo.
Só que os dois reproduzem o que vimos num passado muito ruim. Não demorou muito para isso aparecer.
Experiências são importantes. Retirar a lição de cada uma delas, também.
Administrar com gerentões ou primeiros-ministros tem mais de burocracia que participação popular.
É nos bastidores que o tamanho de Davi Maia incomoda. Na divisão dos cargos públicos entre os apoiadores da campanha de JHC.
Davi Maia não foi o mais votado parlamentar em Maceió. Sozinho, não tem estofo eleitoral para transferir votos. Também não é a novidade na política, só é tratado como gênio político no cercadinho do Democratas.
A explicação para que ele tenha tanta importância no xadrez de JHC é a realização de um projeto exclusivamente pessoal: Davi quer ser deputado federal. E para isso precisa encher, desde agora, a máquina municipal de apaniguados, em troca de votos futuros.
Não são as soluções para bairros afetados pela mineração que importam. Nem os problemas no trânsito, dos mercados municipais, mas a maquinaria da velha política, aquela que sempre elegeu Davi Maia e parentes.
Ao pensar em si, Davi Maia deve ter alguma razão. Errado está o novo prefeito JHC, submetendo uma capital aos critérios de uma única pessoa.
Dá para entender o silêncio do jovem prefeito. O que a boca falaria neste momento?
O futuro a Davi Maia pertence.
Seja o que Deus quiser.
Uma resposta
Esse governador está até fazendo um bom trabalho, mas quanto ao servidor principalmente para àqueles que tanto se dedicaram ao serviço público e chegaram a ser jubilados esse governo tira 14% dos salários de quem mais precisam na velhice isso é muito desumano.