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Frota e o risco de bolsonarizar as prefeituras

Quando a estultície conseguiu eleger inúmeros inaptos para a vida pública em uma democracia, para ocuparem cargos públicos em todos os estados do Brasil, sob a sigla bolsonarista, logo visualizamos um pleito ensandecido em 2020.

Desde o caso emblemático da policial que foi eleita após matar um homem na frente das crianças nas proximidades de uma escola, aos recém-desfraldados rapazes e moças ligados aos movimentos conservadores, no qual pode ser incluída também a Tabata Amaral, e até a musa dos 45 mil, Janaína Pascoal, o Brasil pipocou casas legislativas com gente sem histórico comunitário outro, que não um discurso tarjado.

Agora é a vez das prefeituras e câmaras de vereadores se tornarem alvo dos bolsonaristas atraídos por uma carreira política, seja em nome da arma, do fascismo, ou até mesmo de um deus seletivo que persegue pobres, mulheres, negros e homossexuais.

As máquinas de fake news continuam ao vapor máximo, em uma conjuntura política que só favorece ao que é politicamente incorreto e faz disso propaganda de governo.

Eis por que não podemos abandonar nossos fronts libertários.

Eis uma das causas que nos impulsionam a seguir reunindo pessoas para soprar amorosamente a chama da cidadania, e elevar as candeias da ética humanitária e o elogio constante da razão, da ciência e da cultura que sensibiliza e define identidades.

O contexto bolsonarista é um risco constante ao bom senso, e daí para ampliar o potencial malévolo para os territórios do micropoder, basta um botão de urna.

De que outro modo a cidade que já foi governada por Fernando Haddad poderia correr o risco de eleger Alexandre Frota?

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