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Fraternidade e juventude

A Campanha da Fraternidade é certamente, um marco na discussão anual de temas relevantes, com fins úteis não apenas aos interesses religiosos, mas sociais e humanos.

O tema deste ano, pode ser considerado bem escolhido, na esperança de que setores estratégicos voltem os olhares para a juventude, que em altos níveis de vulnerabilidade, tem recebido assédio ininterrupto do mercado, com consequências drásticas à sociedade e para as próprias famílias.

Ser jovem contemporâneo é desafiador, diante da confusão identitária provocada espertamente pelos instrutores do consumo; que vai desde objetos ao próprio corpo, ao âmago dos indivíduos, que passam a ter valor de uso.

Cada núcleo sente as necessidades de ampliar valores salutares nas plataformas das lides juvenis. No entanto, as urgências do cotidiano embaralham interesses e prioridades.

Nossa juventude carece de olhares direcionados, investimentos e perspectivas.

Que da religião à política, o Brasil trate com profundidade o tema dessa campanha, cultivando a esperança de proliferação da vida, quando a morte tem rondado e alcançado números alarmantes neste segmento populacional, em maioria largado à desesperança relativa ao próprio futuro.

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