Francisco Sales reassume mandato de vereador e defende gestão de JHC

Da assessoria

A sessão ordinária híbrida, dessa terça-feira (09), marcou o retorno ao plenário do ex-secretário de governo, vereador Francisco Sales (PSB). Ele deixa a função executiva para voltar a base do prefeito JHC (PSB) no parlamento municipal. Segundo explicou a volta a função legislativa se deu por sua opção ao entender que contribuiu com o que a cidade necessitava no início do mandato do prefeito. Com seu retorno o vereador Cléber Costa (PSB) volta à suplência após dez meses de atuação na casa.

“Agradeço a confiança do prefeito pela oportunidade, aos assessores que nos acompanharam, ao presidente Galba Netto (MDB) pelo modo que conduziu os trabalhos aqui na CMM nesse período. Estou feliz por voltar a esta casa. Agradeço a todos pela confiança. Agora chega o momento de representar o povo de Maceió”, disse Sales.

O vereador destacou o trabalho do prefeito JHC e enfatizou a redução do preço da passagem e a adoção do passe livre. Todas as tratativas teriam passado pela secretaria de governo, assim como o diálogo com os servidores públicos por meio de todos os sindicatos, articulação da regulamentação dos moto-taxistas, projeto para os taxistas que fazem lotação e o previne Maceió (encostas).

Em seguida foi aparteado e saudado pelos vereadores Luciano Marinho (MDB), Cau Moreira (PSC), Samyr Malta (PTC), Pastor Oliveira (Republicanos) e Siderlane Mendonça (PSB).

A sessão foi presidida pelo 1° secretário vereador Marcelo Palmeira (PSC) que destacou o papel articulador do vereador Sales que ajudou no processo que culminou com a eleição da presidente Galba Netto (MDB).

Embate

O retorno, também, foi marcado pelo primeiro embate com o vereador Leonardo Dias (PSD). Ele relembrou a audiência pública que presidiu no dia anterior onde questionou as ausências de estudos técnicos para os subsídios para as empresas de ônibus e implantação do “Passe Livre”. Conforme explicou é necessário que o Executivo apresente o impacto dessas medidas para o sistema. “Não posso votar numa proposta sem saber o quanto pesará para os cofres públicos”, disse.

Sales saiu em defesa da gestão, lembrando que a redução da passagem ocorreu em janeiro e está sendo benéfico para a cidade. Ele destacou ainda que a SMTT mudou a filosofia de trabalho e que hoje tem “gestão”. Para ele o discurso do colega “distorce a realidade já que os estudos foram feitos e que a prefeitura está com dinheiro em caixa após cortar na própria carne”, enfatizou Sales.

Ele chegou a se oferecer para mediar uma reunião com o procurador do município, João Lôbo, e ainda com o superintendente da SMTT, delegado André Costa. Conforme destacou o órgão adotou como padrão o diálogo com os segmentos sociais como ocorreu no período em que adotou a retirada dos chamados “tachões”. “Não há mais conversa, por exemplo, de bastidores com empresários de ônibus”, respondeu Sales.

Quem também falou do problema do transporte foi a vereadora Silvânia Barbosa (PRTB) que lembrou que a saída dos ônibus da empresa Veleiro acabou afetando duramente os moradores do Vergel do Lago, Pontal e Ponta Grossa. Pela falta dos coletivos os moradores da região têm se deslocado a pé. Quem completou o seu pronunciamento e confirmou os problemas em outras áreas como o Feitosa, foi o vereador Cau Moreira. Ele disse que a retirada do ônibus que faziam a linha circular prejudicou centenas de trabalhadores pois tinha um roteiro que incluia dezenas de bairros da capital.

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