No III Congresso Internacional sobre Práticas de Aprendizagem Integradoras e Inovadoras, que acontece em Maceió, Alagoas, até este sábado, 25 de maio de 2024, a multiplicidade de olhares sobre as complexidades do mundo contemporâneo e seus efeitos nas práticas e vivências educacionais se destacam.
A professora mestra Cristiane Pedruzzi, da Universidade Estadual de Ciências da Saúde de Alagoas, proferiu palestra sobre a Oralidade da criança com TEA (Transtorno do Espectro Autista) atraindo professores e familiares de crianças autistas.
Em sua fala registramos uma importante informação para a comunidade alagoana, na orientação pela busca de serviços de saúde nas áreas de Fonoaudiologia, Terapia Ocupacional , Fisioterapia, entre outras especialidades, pois o Centro Especializado de Reabilitação – CER, oferece assistência gratuita para a comunidade, através do SUS.
Cristiane Pedruzzi faz parte da equipe do CER, atuando como fonoaudióloga. A professora também é psicóloga e atende crianças diagnosticadas como não-verbais, se tornando uma referência no atendimento a crianças autistas em Alagoas, embora esta não seja a única causa para dificuldades e impeditivos da fala, como fez questão de frisar.
Para a professora, o maior desafio encontrado no trabalho com crianças que não falam, está na ausência de políticas públicas que possam oferecer assistência às famílias. Em muitos casos, estas não sabem ao certo o que fazer.
“Quem cuida tem que ser cuidado”, resumiu.
Em relação ao Congresso Internacional, sua impressão foi positiva pelo nível de participação docente, sempre trazendo situações desafiadoras vividas em sala de aula. “O professor está muito só, tendo que se adaptar”.
A sensibilidade social para com os docentes que atuam nas escolas na perspectiva da inclusão, também é um ponto de destaque que precisamos fazer.