Repórter Nordeste

Filha de PC tem ‘convicção’ que acusados na morte do pai são inocentes

A filha de Paulo César Farias, Ingrid Farias, disse, durante o julgamento dos acusados de matar o pai e a namorada dele, Suzana Marcolino, que “tinha convicção” que os quatro seguranças acusados no crime “eram inocentes”. E contou que um deles trabalha com ela, fazendo a segurança do filho.

“Meu pai tinha confiança total nestes seguranças. Até hoje o Geraldo trabalha comigo, viu meu filho nascer”, disse.

Estão no banco dos réus Adeildo Costa dos Santos, José Geraldo da Silva, Reinaldo Correia de Lima Filho e Josemar Faustino dos Santos. Os quatro- segundo o Ministério Público- estavam na casa de praia de Guaxuma, no dia 23 de junho de 1996, local e dia dos assassinatos.

“Soube que ele era ciumenta. Quando falei com meu pai, ele me disse que estava namorando com Suzana e queria acabar. Ele tinha ido me pegar no aeroporto e me disse isso”.

Ingrid Farias tinha 14 anos quando a mãe, Elma, morreu. Aos 16, foi a vez do pai., Ela e o irmão, Paulo Augusto, moravam na Suíça entre 1993 e 1996. Após as duas mortes, ela não queria mais voltar ao Brasil. Mas, o irmão insistiu.

Ela descartou que a mãe tenha sido morta. E disse ter dormido, ao lado da mãe, na noite da morte dela.

“Fui chamar a minha mãe e ela estava morta”, disse.

O depoimento de Ingri encerrou o segundo dia do julgamento do caso PC, que será retomado nesta quarta-feira (8).

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