A família da brasileira Juliana Marins, que morreu após cair em uma trilha no Monte Rinjani, na Indonésia, anunciou que entrou com pedido na Justiça Federal para a realização de uma nova autópsia no corpo da jovem.
O pedido foi feito pela Defensoria Pública da União no Rio de Janeiro (DPU-RJ), acionada com o apoio do Gabinete de Gestão Integrada Municipal (GGIM) da Prefeitura de Niterói, cidade natal de Juliana. Segundo publicação feita pela irmã da vítima nas redes sociais, o objetivo é esclarecer possíveis contradições nos laudos oficiais apresentados até o momento.
“Com o auxílio do GGIM da Prefeitura de Niterói, acionamos a Defensoria Pública da União (DPU-RJ), que imediatamente fez o pedido na Justiça Federal solicitando uma nova autópsia no caso da minha irmã, Juliana Marins. Acreditamos no Judiciário Federal brasileiro e esperamos uma decisão positiva nas próximas horas”, escreveu.
O primeiro laudo, realizado por autoridades médicas da Indonésia, indicou que Juliana morreu cerca de 20 minutos após a queda, em decorrência de trauma torácico grave e hemorragia interna. No entanto, a família questiona a condução do processo, alegando falhas no resgate, inconsistências na comunicação com o consulado e negligência por parte da agência de turismo responsável pela trilha.
A solicitação de uma nova perícia no Brasil ocorre em meio à repercussão nacional do caso, que tem mobilizado autoridades e gerado debates sobre o apoio a brasileiros em situação de risco no exterior.
Juliana Marins, de 26 anos, era publicitária e viajava sozinha pela Ásia quando desapareceu durante uma trilha guiada no vulcão ativo. Seu corpo foi encontrado quatro dias depois em uma área de difícil acesso e foi resgatado após uma operação que durou mais de 15 horas.