Família de criança morta acusa PM de agressão

“Eles vieram dizer que eu estava bêbada, mas nunca bebi na vida, eu tomo remédio controlado. A minha filha nunca saiu de casa sozinha, eu sempre cuidei dela. Ainda falaram que a gente estava mentindo, que a menina não tinha desaparecido coisa nenhuma. Bateram no meu marido, trataram a gente como bandido, como se não bastasse todo o nosso sofrimento”

A família da menina Ana Clécia, de cinco anos, estuprada e morta por José Petrúcio Caetano da Silva, de 27 anos, denuncia que a Polícia Militar agrediu a família, ao denunciar o sumiço da criança. O caso aconteceu em Cajueiro. As informações são da Gazeta de Alagoas.

Quando foi procurar ajuda, ainda no início das buscas, o pai de Clécia afirma que foi agredido por um policial com socos e empurrões. “Ele disse que eu estava mentindo e veio bater em mim”, conta Rubens, que alega não lembrar o nome do PM, mas saberia reconhecê-lo.

Mesmo sob o efeito de medicamentos controlados, a mãe não suportava a perda e a revolta por causa da humilhação sofrida no posto da PM. “Eles vieram dizer que eu estava bêbada, mas nunca bebi na vida, eu tomo remédio controlado. A minha filha nunca saiu de casa sozinha, eu sempre cuidei dela. Ainda falaram que a gente estava mentindo, que a menina não tinha desaparecido coisa nenhuma. Bateram no meu marido, trataram a gente como bandido, como se não bastasse todo o nosso sofrimento”, disse.

A criança apareceu morta após o sumiço. A versão da PM, para a imprensa, é que a família bebia com Caetano, quando ele levou a menina. A família nega a versão da bebida- a mãe da criança não pode ingerir bebida alcoolica por tomar medicamentos controlados.

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