Facebook é pouco claro sobre suas políticas, mostram documentos

Facebook: a empresa conta com milhares de moderadores para revisar postagens potencialmente ofensivas (Justin Sullivan/Getty Images)
Facebook: a empresa conta com milhares de moderadores para revisar postagens potencialmente ofensivas (Justin Sullivan/Getty Images)

Documentos publicados pelo jornal The Guardian revelam como o Facebook lida com publicações relacionadas a pornografia, suicídio, racismo e terrorismo. O jornal teve acesso a mais de 100 manuais internos usados por moderadores da rede social para retirar do ar postagens que não estejam de acordo com as diretrizes da plataforma e reacendeu o debate se o Facebook é uma empresa de mídia ou de tecnologia.

De forma geral, os documentos esclarecem o que é permitido ou não na rede social. O Facebook afirma que as páginas de padrões de comunidade são claras quanto ao que fere as normas — mas isso é discutível. O material disponibilizado nas políticas de uso sobre autoflagelação, por exemplo, é menos claro do que aquele distribuído aos revisores. Isso cria uma confusão entre o que usuários podem ou não denunciar como conteúdo inapropriado.

“Não permitimos a promoção da autoflagelação ou do suicídio. Também trabalhamos com organizações no mundo todo para oferecer assistência a pessoas em dificuldade. Proibimos conteúdos que promovem ou encorajam o suicídio ou qualquer outro tipo de autoflagelação, incluindo automutilação e distúrbios alimentares”, escreve o Facebook sobre o assunto na sua página de padrões de comunidade.

Fonte: EXAME.com

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