Extinto há quatro anos, semi-aberto não tem data para voltar a funcionar em Alagoas

Caso volta à tona após soltura de ex-líder da gangue fardada

reporternordeste.com.br

Extinto há quatro anos pelo então juiz da Vara de Execuções Penais, Marcelo Tadeu, o regime semi-aberto ainda não tem data- nem estrutura- para ser reativado em Alagoas.

É por isso que o ex-líder da gangue fardada em Alagoas, o ex-tenente-coronel Manoel Francisco Cavalcante, ficará em liberdade, após 14 anos de prisão. Nem o Judiciário sabe ao certo quantos crimes ele responde.

Pelos dados da Intendência do Sistema Prisional 600 presos estão incluídos no regime semiaberto- que só existe no papel e, na prática, há um acordo entre presos e Vara de Execuções Penais.

430 aparecem na Vara de Execuções Penais para assinar um livro-ponto- atestando que não fugiram. É a única forma de controle. O resto, 170, não apareceu mais.

Há quatro anos, a Colônia Agroindustrial São Leonardo – que abrigava presos do regime semiaberto – foi desativada, a pedido do Judiciário. Não havia estrutura para ajudar na ressocialização.

O prédio ameaçava ruir.

Na prática, quem cumpre pena no semiaberto, ao invés de trabalhar de dia e dormir à noite no presídio, vai para casa por falta de estrutura. É o caso do ex-tenente-coronel.

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