Maceió está na lista dos 40 maiores PIBs do país. São 18,3 bilhões, registrados em 2014.
Mas, o bolo que deveria ser repartido tem todos os seus pedaços e migalhas apropriados pelos defensores do Estado Mínimo, estes insetos que infestam a administração pública- porque querem o Estado exclusivamente servindo aos seus interesses.
Eles não querem saber que as crianças de Maceió vivem uma tragédia humanitária de uma crueldade sem precedentes. E invisibilizada pelo poder público.
Relatório entregue pelos promotores do Ministério Público alagoana da área de infância e adolescência aos vereadores de Maceió- ao que o blog teve acesso- resume as condições das nossas crianças e jovens na capital:
- 25% da população na capital é formada de crianças e jovens, de 0 a 14 anos; 52,6% têm até 29 anos;
- Temos 16 centros de referência em assistência social, quando o mínimo seriam 40- levando em conta a população até 29 anos;
- Na comunidade Sururu de Capote, que atravessa a avenida senador Rui Palmeira, 70% das crianças têm algum tipo de desnutrição. E 32,3% delas, de até 7 anos, têm algum tipo de desnutrição grave ou moderada. Índices, destaca o MP, dos países mais pobres da África;
- Apenas 25% das crianças de 0 a 3 anos têm acesso a creche;
Os vereadores ficaram de votar emendas para equilibrar as deficiências na área social da capital alagoana.