Nesta quinta-feira (09/05), o Departamento de Defesa dos Estados Unidos iniciou o desligamento de aproximadamente 1.000 militares abertamente transgêneros.
A decisão exige que militares com diagnóstico de disforia de gênero, mas que ainda não tenham se manifestado publicamente, tenham 30 dias para deixar voluntariamente as Forças Armadas.
Essa medida ocorre após a Suprema Corte autorizar, em 06/05, a administração Trump a restringir a presença de pessoas trans no serviço militar, revertendo decisões judiciais anteriores.
O Pentágono anunciou que irá revisar prontuários médicos para identificar oficiais com disforia de gênero que ainda não tenham se declarado oficialmente, indicando uma possível ampliação dos desligamentos.
Segundo apurou a CNN internacional, até dezembro de 2024, havia cerca de 4.240 militares diagnosticados com disforia de gênero em serviço ativo, na Guarda Nacional e na reserva.
A orientação divulgada segue a diretriz de uma ordem executiva assinada por Trump em janeiro de 2021, que havia sido suspensa por ações judiciais, mas agora está sendo implementada novamente.
O porta-voz do Pentágono, Sean Parnell, afirmou que os militares mencionados começarão o processo de desligamento voluntário.
O secretário de Defesa, Pete Hegseth, publicou um vídeo nas redes sociais defendendo a medida, afirmando que a administração seguirá a decisão do presidente, mesmo após o desafio judicial, e que a Suprema Corte autorizou a implementação dessa política de exclusão de pessoas trans do exército.
*Com Agências