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Estratégia de Bolsonaro buscando Renan mostra que grito da boiada enfraqueceu

A ligação de Jair Bolsonaro para Renan Filho, em busca de aproximação com Renan Calheiros, pouco muda a posição do senador em relação ao presidente da República.

Basta ver a atividade do gabinete do ódio nas redes sociais contra Renan, enquanto o alagoano vai ganhando mais espaço na CPI da Covid.

Bolsonaro tem a minoria dos membros na Comissão, Renan Calheiros é opositor do Governo, bolsonaristas foram à Justiça para extrair o senador à força da CPI: eis a estratégia do presidente, que atira e afaga com a mesma mão.

Além disso, a posição do presidente, prescrevendo até remédios contra o coronavírus, teve o silêncio obsequioso do Conselho Federal de Medicina, mas na CPI da Covid os mortos sem oxigênio no Amazonas horrorizam mais que a defesa intransigente de um programa de Governo caracterizado pela omissão.

Os 120 dias da comissão desgastam um presidente derretendo e Lula liderando as pesquisas. Bolsonaro sente que está em perigo e sua credibilidade não é mais garantida nem no cercadinho montado como picadeiro para seu show de mentiras.

O grito da boiada enfraqueceu.

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