‘Estado brasileiro nega trabalho, renda e moradia’, diz integrante do MST

O despejo aconteceu na manhã desta quinta-feira. O MST ocupa a área da fazenda Cachoeira desde janeiro de 2011

Durante despejo de 80 famílias do acampamento Patativa do Assaré, em Maragogi, a integrante do Movimento dos Sem-Terra (MST), Débora Nunes, responsabilizou o Estado brasileiro pela falta de oportunidades aos trabalhadores- incluindo emprego e condições de vencer a miséria.

“A responsabilidade da reforma agrária não é só do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra), mas do Estado brasileiro, que nega o acesso a trabalho, renda, moradia, mas garante todas as condições estruturais para atender interesses da classe latifundiária, industrial que ora domina a sociedade”, disse a liderança do MST.

O despejo aconteceu na manhã desta quinta-feira. O MST ocupa a área da fazenda Cachoeira desde janeiro de 2011. A fazenda, arrendada à Usina Santa Maria, possui dívidas que nem proprietário, nem arrendatário pretendem quitar.

A reintegração de posse foi cumprida pelo Centro de Gerenciamento de Crises, Direitos Humanos e Polícia Comunitária (CGCDHPC) da Polícia Militar.

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