O tempo que me fala vida, traz rosto de quem não conheço, e o gosto de revoar nas asas da escrita observando cavernas e subidas.
Feitos de cinzas históricas e barro queimado na fornalha, somos a ontologia dessa batalha.
Nossos tesouros, legados e bibliotecas, registram degraus feitos de escolhas, e o material usado em nossas bolhas.
Braços abertos para amar, punhos fechados para defender e uma profunda recusa a essa falsa disciplina que a sociedade ensina; a sanha real é dominar.
Encontro cabelos multicores, rosários de louvores, silêncios repletos de dores.
Recantos escuros escondem o sentir. A normalidade te afasta de si, te impede de ir.
Ser feliz será manter a força da raiz? O que de fato se quis? Quis voar!
Não há mal necessário, nem corpo culpado. Há vigor no amor que diz não, destrói a reputação e consegue respirar sem violar o altar do coração.
Elogios vazios, são caminhos escorregadios. Aceitação de vilão, não! Não querer a exatidão das contas cobradas, nem a exaustão da relação que amarra.
Amar essa integralidade isenta de moralidade, é na verdade, a única vontade.
Liberdade.