Há apenas alguns dias atrás nem eu e nem você que não moramos em São Paulo, sabíamos quem era Rubinho Nunes, vereador pelo União Brasil.
Agora nós e também uma imensa quantidade de massa embolorada bolsonarista, sabemos de quem se trata: o perseguidor do Padre Júlio Lancellotti.
Para acertar na cartada, o político de extrema-direita fez aquilo que todos os seus pares fizeram: chocar a sociedade e incitar outra camada dessa mesma referência, parecendo a uns, atroz, e a outros, herói. Está feito mais um fascista com intuito de nacionalização do próprio nome.
Quem trabalhou de graça para que mais este energúmeno alcançasse popularidade nacional? Você que caiu na rede e como peixe, se alimentou da primeira indignação lançada como isca.
Eles sabem o que estão fazendo quando tocam na comoção nacional.
Saem da obscuridade local em átimos de segundos porque a plenária emotiva morde a isca sem refletir, sem analisar propósitos, e logo replica o fato ou factóide com a fome de um leão, e essa voracidade desenvolve o algoritmo para as bandas da política maldita.
Precisarão de menos destempero quando este tipo de situação política for criada. Pois no rastro da homofobia e misoginia que popularizou Bolsonaro milhares tentam a sorte eleitoreira convencendo eleitores afins e outros que já caíram na militância fascista.
Que esquerda é essa Brasil, que estufa o peito sem antes direcionar a mente para os lados da razão?
São os ventos da repetição de jargões liberais que estão liberando a galera que se diz esquerdista, de estudar?
Estamos em intensa análise. Em breve escreveremos outras linhas sobre este capítulo de fácil percepção, mas de difícil atenção dos internautas afoitos.